Bem-vindo ao site da ADDHU - Associação de Defesa dos Direitos Humanos

ADDHU é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, reconhecida e registada pelo Instituto Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ministério dos Negócios Estrangeiros, como ONGD e Instituição de Utilidade Pública, ao abrigo dos artigos 8º e 12º da Lei 66/98 de 14 de Outubro, que trabalha no campo da defesa dos direitos humanos, combate à pobreza e cooperação para o desenvolvimento.

A ADDHU nasceu do empenho na luta pela libertação da Birmânia e da Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. A sua fundadora, Laura Vasconcellos, escritora e professora universitária, após uma viagem a esse país em 1997, regressou com a determinação de responder aos apelos que lhe foram feitos aquando da sua visita: “be our voice outside” (“sê a nossa voz lá fora”).

Mensagem da Presidente e Fundadora da ADDHU,
Laura Vasconcellos: 

A ADDHU completou, em 2020, 14 anos de existência. Este ano, e dada as condições causadas pela pandemia de Covid 19, não nos foi possível realizar o já habitual evento de comemoração do aniversário da ADDHU. Esperamos poder fazê-lo assim que as condições nos permitam.

Apesar das condições desfavoráveis, conseguimos crescer, não só em número de apoiantes, com mais 14 padrinhos, mas também recebemos 6 crianças em regime de acolhimento permanente e duas em regime de acolhimento temporário no Centro de Acolhimento Wanalea. No final de 2020, o Centro Wanalea contava assim com 32 crianças residentes permanentes. Também continuámos a apostar na reintegração das. Crianças mais velhas, através de vários programas, nomeadamente as Casas de Autonomia, sendo que 5 jovens foram reintegrados com sucesso.

Também nos foi possível realojar as crianças numa casa maior e com excelentes condições, e aumentar o nosso pessoal local com mais duas colaboradoras formadas em educação de infância.

Devido à pandemia e com o encerramento das escolas, continuámos a apoiar as famílias que vivem no bairro de lata onde desenvolvemos o nosso programa alimentar escolar: distribuímos mais de 75 cabazes de emergência que proporcionaram cerca de 16,000 refeições a 220 pessoas, adultos e crianças.

Continuámos o nosso trabalho em Portugal, junto das escolas, no âmbito da sensibilização para os Direitos Humanos e Educação Cívica seguindo o nosso objetivo de criação de uma consciência mais alerta para as questões de Direitos Humanos e dando-lhes toda a informação para que possam agir e contribuir como agentes de mudança que são.

Uma vez mais a pandemia afetou o nosso trabalho dado o fecho das escolas. Apenas realizámos palestras em 3 escolas entre Fevereiro e Março tendo abrangido 166 alunos.

Foi um ano conturbado. Apelámos a toda a nossa dedicação e empenho para continuarmos um trabalho já se si árduo e sendo ainda mais complicado em razão do alastramento do COVID 19 que afetou o continente africano e o Quénia, embora em menos escala do que na Europa.

Graças ao apoio incondicional dos padrinhos e madrinhas, amigos e dadores que acreditam em nós e que têm seguido a evolução positiva do nosso trabalho ao longo destes anos conseguimos manter o nosso trabalho no Centro Wanalea e aliviar as necessidades básicas de algumas famílias do bairro de lata. Sofremos um decréscimo significativo no programa de voluntariado dadas as restrições impostas às viagens.

Trabalhamos com a certeza de que podemos sim fazer a diferença, podemos sim lançar as sementes para um mundo melhor e mais justo.

O nosso objetivo continua a ser a construção de uma família para todas as crianças do Centro Wanalea para as acolher sempre com todo o amor e carinho como temos vindo a fazer, e inspirar as nossas crianças com valores como solidariedade, respeito, resiliência e Amor.

Em Portugal, nada mudou no nosso propósito de sensibilizar os nossos jovens para os Direitos Humanos e Educação Cívica. Procuramos dar-lhes uma visão mais alargada do que se passa no mundo, da constante violação dos direitos mais básicos das populações e sobretudo dar a conhecer o “outro” , que no caso dos migrantes é extremamente importante para a integração destes aumentando  a empatia com populações fustigadas pela guerra, pela fome e pela falta dos direitos mais básicos: segurança, alimentação, alojamento e educação.

Embora com dificuldades, não só a nível financeiro como logístico e de recursos humanos, o nosso trabalho tem sido coroado de sucesso e a alegria das nossas crianças dá-nos a vontade necessária para continuarmos a nossa missão.

Agradecemos do fundo do coração a todos os que nos apoiam, acreditam em nós e partilham do nosso sonho em ver um mundo melhor e mais justo. Todos juntos continuaremos, sim, a fazer a diferença.

A todos muito obrigada e Bem hajam!

                                                                                                                                  Laura Vasconcellos – Presidente e Fundadora da ADDHU

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