Na Síria, o governo continua a impedir ou a restringir a chegada de ajuda a áreas com populações que são consideradas como opositoras do governo ou a áreas que escapam ao seu controlo. Pelo menos quatro milhões de pessoas que vivem no Noroeste da Síria, uma zona que se encontra sob o controlo de grupos da oposição, e que já viviam em condições deploráveis, viram a sua situação agravar-se ainda mais após o terramoto.

O primeiro contingente de ajuda da ONU só chegou ao noroeste da Síria três dias após o terramoto, através do único posto fronteiriço autorizado pelo Conselho de Segurança da ONU. Foi apenas a 13 de Fevereiro – mais de uma semana após os terramotos – que o governo sírio autorizou a abertura temporária de dois novos postos fronteiriços.

Segundo a HRW, demora na resposta humanitária aos terramotos que afetaram gravemente o noroeste da Síria, um território controlado pela oposição, realça a inadequação do mecanismo de ajuda transfronteiriça implementado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na Síria e a necessidade urgente de alternativas.

Para mais informações sobre este assunto, consulte os links seguintes:
 
https://www.amnesty.org/en/latest/campaigns/2023/02/turkiye-syria-earthquakes-a-human-rights-approach-to-crisis-response/
 
https://www.bbc.com/news/world-middle-east-64866689
 
https://www.hrw.org/news/2023/02/15/northwest-syria-aid-delays-deadly-quake-survivors